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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Centro de Mídias da Seduc é apresentado como case de sucesso em congresso latino americano

O projeto de Ensino Mediado por Tecnologias do Centro de Mídias da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) será apresentado nesta quinta-feira (6 de maio) em São Paulo como case de sucesso no Congresso RuralMAX 2010, o maior evento de Telecomunicações Rurais da América Latina. O congresso reúne iniciativas pioneiras na implementação de serviços de telecomunicações rurais no Brasil e América Latina.
O projeto do Amazonas atende desde 2007 alunos do Ensino Médio e Fundamental de municípios do interior do Amazonas através do sistema IPTV, beneficiando mais de 25 mil estudantes. O coordenador do Centro de Mídias, professor José Augusto de Melo Neto apresentará, no congresso, o trabalho desenvolvido pelo Estado do Amazonas. O RuralMAX 2010 é considerado o maior evento da América Latina no segmento, devendo apresentar uma série de novas tecnologias, muitas delas inéditas para o segmento rural. O evento é uma iniciativa da Associação Brasileira de Telecomunicações Rurais (Abrater), que conta ainda com o apoio de entidades como Abet, Abramulti, Abranet, Sucesu e Telcomp. Centro de Mídias Atualmente, mais de 25 mil alunos de mil comunidades rurais em todos os 62 municípios do Amazonas integram o projeto, que além de atender todas as séries do Ensino Médio, beneficia estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental. As aulas do Centro de Mídias são geradas via satélite em Manaus para as comunidades rurais do Amazonas, por meio do sistema de IPTV – modalidade de videoconferência, com interatividade de som, imagens e dados. No estúdio do Centro de Mídias, em Manaus, professores especialistas ministram aulas que são transmitidas em tempo real para comunidades rurais do Amazonas, permitindo que os estudantes possam conversar e tirar suas dúvidas durante as aulas. Na outra ponta, um professor que desempenha o papel de mediador e facilitador, coordena as aulas na classe da comunidade rural. As aulas são todas minuciosamente planejadas por professores de cada disciplina, que utilizam recursos como trechos de filmes, obras de arte e animações em 3D para ilustrar suas aulas e facilitar a assimilação do conteúdo por parte dos alunos. Prêmios conquistados pelo Centro de Mídias A Secretária de Estado de Educação, Cínthia Régia, destacou que o resultado da ação pioneira do Amazonas em levar educação de qualidade às comunidades rurais rendeu grande visibilidade ao Estado. Segundo ela, na trajetória de três anos de atividades o Centro de Mídias já recebeu importantes prêmios, dentre os quais: o “E-learning Brasil versões 2008/2009 e 2009/2010 (São Paulo)”, o “Learning Impact Awards 2009 (Barcelona-ESP)” e o “Wise Awards 2009 (QATAR)”.

Jogos estudantis reúnem 23 escolas públicas da zona leste de Manaus

Nesta quarta-feira (5 de maio), as escolas públicas estaduais da Zona Leste de Manaus iniciaram seus jogos estudantis. Os Jogos são uma realização da Coordenadoria Distrital de Educação 5 e mobilizarão aproximadamente mil estudantes da rede pública estadual de ensino. A abertura oficial das competições foi realizada no Núcleo ‘Jovem Cidadão’ da Escola Estadual Manoel Rodrigues (bairro Armando Mendes) e contou com a participação da Secretária da Seduc, professora Cínthia Régia. Segundo a Coordenadora do Distrito 5, Nazaré Vicentim, no decorrer do mês de maio, um total de 23 escolas da Seduc e aproximadamente mil estudantes participarão das competições nas modalidades de futebol de campo, futsal, handebol, volei de quadra, volei de areia, queimada, atletismo, xadrez e tênis de mesa, nos naipes masculino e feminino. De acordo com a coordenação do Distrito 5 (Zona Leste) as equipes campeãs serão premiadas com medalhas, troféus e também estarão automaticamente classificadas para os Jogos Escolares do Amazonas de 2010 (Jeas) Difundidos e coordenados anualmente pela Seduc, os jogos estudantis têm o objetivo de incentivar a participação dos alunos nas atividades escolares e mostrar a importância da prática esportiva para o desenvolvimento do cidadão.



segunda-feira, 26 de abril de 2010

AMAZONAS:Mais de 2 mil alunos participam da mostra de ciências humanas da escola Tiradentes

Trazendo dinamismo e criatividade ao ambiente escolar, a Escola Estadual Tiradentes, localizada no bairro de Petrópolis, realizou na última semana sua 2º Mostra de Ciências Humanas. Mais de 2,3 mil alunos participarão da atividade que abordou diversos temas, dentre os quais: literatura, cinema, teatro e desigualdades sociais Segundo a gestora da escola, professora Ana Goreti, a Mostra foi pensada como forma de incentivar a pesquisa e a aprendizagem na área de Ciências Humanas, envolvendo várias discilinas. “Com o excelente aproveitamento da atividade, agora vamos nos planejar para organizar atividades similares nas áreas de Ciências Exatas e Biológicas”, anunciou a gestora. A Mostra de Ciência Humanas também apresentou trabalhos que a escola Tiradentes desenvolve. Quem visitou a exposição conferiu mais de 15 projetos políticos pedagógicos abordando temas diversos. A Escola Estadual Tirandentes, de acordo com sua gestora, também comemora a aprovação de dois projetos no Programa Ciência na Escola (PCE), desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Fundação de Amparo à pesquisa no Amazonas (Fapeam).

Fonte: SEDUC


Programa Jovens Embaixadores 2011 será lançado nesta segunda-feira

A Embaixada dos Estados Unidos lança nesta segunda-feira (26), em São Paulo, a 9ª edição do “Programa Jovens Embaixadores”. A iniciativa levará 35 estudantes brasileiros da rede pública e dois professores aos Estados Unidos por três semanas, com todas as despesas pagas.
A pré-inscrição para o programa deverá ser feita entre os dias 26 de abril e 5 de agosto, pelo site dos Jovens Embaixadores, no Facebook. Podem participar jovens entre 15 e 18 anos, que:
  • Estudem na rede pública de ensino;
  • tenham excelente desempenho escolar;
  • possuam engajamento em atividades de responsabilidade social e de voluntariado há pelo menos um ano;
  • tenham boa fluência oral em inglês;
  • tenham iniciativa e sejam comunicativos;
  • demonstrem flexibilidade e facilidade para adaptar-se a realidades e culturas diferentes;
  • mantenham bom relacionamento em casa, na escola e na comunidade;
  • pertençam à camada sócio-econômica menos favorecida.
Durante o lançamento oficial da edição 2011 do programa, o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, anunciará também os jovens embaixadores de edições anteriores que ganharam dez bolsas de estudo para cursos de verão na Cushing Academy, Phillips Exeter Academy, Phillips Academy Andover e Universidade da Califórnia – Riverside e Irvine.
O intercâmbio foi criado no Brasil em 2002 e hoje acontece em outros 16 países. Desde que foi lançado, 212 jovens brasileiros já foram beneficiados.

Fonte: UOL

Inscrições para Prêmio Jovem Cientista vão até junho

Tema desta edição é 'Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro'.
Premiação ocorre em cinco categorias, segundo organização.

Até 30 de junho, estudantes podem se inscrever para participar da 24ª edição do Prêmio Jovem Cientista. As inscrições são gratuitas. O tema da premiação deste ano é “Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro”.
O prêmio foi criado em 1981 e pretende incentivar jovens pesquisadores a buscarem soluções simples para problemas do cotidiano. Nesta edição, o prêmio desafia estudantes a pensarem em alternativas que diminuam os impactos ambientais causados pelo uso de diferentes fontes de energia.
A premiação ocorre em cinco categorias: Graduado, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional. Ao todo serão distribuídos R$ 145 mil em prêmios, incluindo uma Menção Honrosa ao melhor Pesquisador Doutor, que recebe R$ 15 mil, e um prêmio de R$ 30 mil para a instituição de ensino que tiver o maior número de trabalhos com mérito científico inscritos.
Outras informações podem ser obtidas no site do prêmio.






 

Violência na escola: não adianta dar bronca, diz psicóloga

 
Episódios de violência em duas escolas municipais do Rio nas últimas semanas deixaram pais e professores apreensivos. O que pode ser feito para garantir a harmonia entre estudantes e docentes depois de um caso de agressão? Segundo a professora Leila Cury Tardivo, que leciona psicologia clínica na USP (Universidade de São Paulo), o maior erro é fingir que nada aconteceu.
"O ideal é ter um espaço de discussão, mas sem tentar dar lições de moral e bronca, pois adolescente não curte isso", diz Leila. "Também é importante criar meios de o estudante poder falar de sua angústia, dor e medo para evitar esses episódios."
A falta de uma relação de confiança em que o estudante se sinta confortável para se abrir pode levar o adolescente a não denunciar atos de violência sofridos, testemunhados ou até mesmo motivar novas agressões.
Quanto aos alunos diretamente envolvidos nos episódios violentos, a especialista recomenda que sejam responsabilizados pelo que fizeram e, se possível, que reparem o dano feito ao bem público.
"O estudante precisa saber que seus atos têm conseqüências", afirma a docente da USP. "Mas o melhor é não usar punições extremas, pois eles não são criminosos."
Para os professores de instituições que foram alvo de violência, a grande dificuldade encontrada é controlar os adolescentes em momentos de agitação. A falta de uma equipe para auxiliar os docentes dentro das escolas complica ainda mais a situação.
"Não conseguimos dar aula com uma turma indisciplinada. A escola tem que ter quem faça esse papel de dar assistência ao aluno, para descobrir por que o ele está agitado ou triste", diz um professor que preferiu não se identificar e que leciona na Escola Municipal José Veríssimo, no Rocha, apedrejada por alunos no último dia 14.
A psicóloga Leila Tardivo orienta professores de instituições de ensino que sofrem com dificuldades estruturais, como a falta de profissionais e de condições adequadas em suas instalações a conversar com os alunos e responsáveis sobre os problemas. A partir do diálogo, ela propõe que sejam organizados mutirões para consertar o que for possível: "é típico da adolescência funcionar mais pela ação do que pela palavra. Então é uma boa ideia substituir o fazer destrutivo por uma ação construtiva."
Ela também recomenda que alunos, pais e educadores se unam para cobrar do poder público melhorias nas condições da escola, ao invés de entrar em conflito entre si.
Para sindicato, descaso com os alunos é uma das causas
Para o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), apesar dos esforços dos educadores, o descaso com o aluno dentro das instituições é a causa dos episódios recorrentes de violência que têm atingido escolas no Rio. Por isso, o órgão defende que as ocorrências não devam ser tratadas como casos de polícia.
"Não é um problema de bandido dentro da escola", afirma a diretora do sindicato, Edna Felix. "Um exemplo claro disso é que o maior número de casos acontece com alunos com problemas de aprendizado, que não conseguem acompanhar o ensino e se revoltam."
De acordo com o Sepe, a violência é vista nas escolas do Rio de Janeiro há bastante tempo, mas os professores e funcionários não denunciavam os casos por medo de represália. "As secretarias de educação e CREs (Coordenadorias Regionais de Educação) tentavam abafar", diz Edna.
Entretanto, nos últimos meses aumentou o número de ocorrências, que também se tornaram mais graves. A solução para esses problemas, na interpretação do Sepe, é o investimento público na educação, com o aumento do planejamento das atividades. "Existe uma série de fatores que influem. O quantitativo grande de alunos em sala é um deles", diz analisa Edna Felix.
Para sinalizar que não existe rivalidade entre educadores e a comunidade, o Sepe propôs, na Escola Municipal José Veríssimo, no Rocha, apedrejada na última semana, um ato simbólico em que professores distribuíram flores aos alunos. "Os pais dos alunos da escola estão, inclusive, passando um abaixo-assinado pedindo melhores condições", afirma.
O Sepe tem uma audiência nesta segunda-feira com a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, para discutir os problemas na rede municipal de ensino.

Conferência internacional


Workshop Conferência TICs 




Nesta segunda (26), antes de abertura oficial,
evento contou com dois workshops (Foto:
Divulgação/Unesco)
Especialistas e autoridades debatem, a partir desta terça-feira (27), o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) na educação na América Latina e no Caribe. A conferência internacional “O Impacto das TICs na Educação” ocorre em Brasília e vai até quarta-feira (28).
Antes mesmo da abertura oficial do evento, nesta segunda-feira (26), a conferência contou com dois workshops: “Inclusão das TICs nas escolas”, coordenado por Alfredo Rojas, da Unesco; e “Recursos Educacionais Abertos: a construção de um debate internacional sobre políticas públicas”, coordenado por Carolina Hossini, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Nos dois dias de debates, educadores e representantes de governos da América Latina devem analisar medidas de acesso à tecnologia, ferramentas, práticas institucionais e métodos para a formação de professores.
O evento é organizado pela Representação da Unesco no Brasil e o Escritório Regional de Educação para a América Latina e o Caribe (OREALC/Unesco Santiago), e pela Secretaria de Educação à Distância do Ministério da Educação, com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil, Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, Dell e Microsoft.


Fonte:nota 10